O modelo saia da linha de produção MVA, como Meriva e Zafira, que também foram descontinuadas a pouco tempo. Isso coloca em risco 1500 operários da unidade, o que está motivando protesto do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. Reunião entre representantes da GM, do sindicato e da prefeitura da cidade acabou na última quarta-feira sem acordo.
O sindicato propõe que a unidade assuma 100% da produção do Classic – hoje ele também é produzido em Rosário, na Argentina –, nacionalização do Sonic (que atualmente importado da Coréia do Sul, mas passará a vir do México em 2013), e que a empresa volte a produzir caminhões na unidade. Todas as propostas já foram descartadas pela General Motors.
O diretor de Relações Institucionais da montadora, Luiz Moan, afirmou que desde junho de 2008 a GM ofereceu Cobalt, Cruze e Spin para serem fabricados na planta atual, além da expansão da fábrica de motores. No entanto, não houve acordo com o sindicato – que parece ser um tanto intransigente.
Segundo Moan, a fábrica em São José dos Campos tem os custos de produção e de mão de obra mais elevados do país na comparação com outras plantas da marca. Por enquanto a unidade continuará dando conta de parte da produção do Classic e da nova S10, hoje montada em três turnos, diga-se. Até o início do ano que vem o TrailBlazer também passará a ser fabricado lá.
Fonte | G1
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