O secretário da Economia mexicano,
Bruno Ferrari, disse que o país concordou em reduzir as exportações ao
Brasil para uma média de cerca de 1,55 bilhão de dólares nos próximos
três anos. A cota é recíproca para os dois paíes e ficou estabelecida
em 1,45 bilhão de dólares no primeiro ano, 1,56 bilhão de dólares no
segundo ano e 1,64 bilhão de dólares no terceiro ano.
Ferrari disse ainda que Brasil e México também concordaram que os
mexicanos aumentem a proporção de peças da América Latina em seus
carros dos 30 por cento atualmente para 40 por cento em um prazo de até
cinco anos.
Segundo analistas, a implementação de
cotas pode reduzir do déficit comercial com o México, mas não vai
resolver os problemas que estão fazendo com que as montadoras
brasileiras sejam menos competitivas do que suas rivais mexicanas. Isto
também pode prejudicar fabricantes que pretendem instalar fábricas no
México visando o livre comércio com o Brasil, como, por exemplo a
Mazda, que recentemente anunciou uma fábrica no Estado de Guanajuato. O
IPI já fez com que a Mazda adiasse sua entrada no Brasil para quando a
fábrica mexicana entrar em operação. Volvo também considera uma fábrica
no México.
Considerando que mexicanos exportaram
2,4 bilhões de dólares em automóveis ao mercado brasileiro em 2011,
quem pode sair perdendo são fabricantes que exportam do México, como
Nissan, Volkswagen, Fiat, Dodge, Ford e Honda.
Com informações da Reuters
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